A aprendizagem está diretamente ligada ao sistema nervoso. Diante disso, surgiu um braço da ciência que objetiva aproximar a neurociência da pedagogia e da psicologia. O nome, bem sugestivo, resultou exatamente dessa aproximação entre as três áreas envolvidas: neuropsicopedagogia.
Por trás de uma nota baixa ou uma repetência, pode haver várias razões. A neuropsicopedagogia entra, com sua interdisciplinaridade, exatamente para investigar a causa e propor uma solução diante dela. A disciplina intermedia o processo educacional, livrando seu caminho de possíveis interferências e tornando-o bem-sucedido em seu propósito.
A neuropsicopedagogia desenvolve a capacidade cognitiva dos estudantes, favorecendo a assimilação e a aplicação do conhecimento dentro do tempo e da capacidade de cada um deles. Essa abordagem individual humaniza o processo educacional e personaliza a experiência.
Além disso, a neuropsicopedagogia pode nortear a aplicação de atividades dentro do espaço escolar e a abordagem de profissionais da educação, mostrando sempre o melhor caminho e a melhor didática para que o ensino culmine na aprendizagem, como por exemplo através da sugestão de atividades.
A neuropsicopedagogia também é indicada para pessoas com autismo a fim de despertar e aproveitar suas potencialidades dentro de suas vivências, bem como tornar a educação mais inclusiva, ao alcance de todas as pessoas.
Em todos os exemplos citados, sugerimos a neuropsicopedagogia como uma possibilidade que agrega à educação, desde a atuação do educador até o aproveitamento do educando. Observamos os avanços da ciência e os experienciamos na prática. A Educação Adventista abraça o que for cientificamente comprovado e educativamente recomendado.
