A força está na união

A formação integral de cada aluno constitui um dos pilares da filosofia adventista de educação. Alcançar este objetivo requer mais do que o ensino com excelência das disciplinas formais na escola. É neste ambiente, também, que o estudante deve aprender a olhar para o seu semelhante com interesse e empatia.

Esta, por sua vez, só é praticada quando somos levados a nos colocar no lugar do outro e a identificar as necessidades dos que estão ao redor. O trabalho comunitário produz o senso de coletividade e ensina, na prática, que só é possível viver em uma comunidade mais saudável e forte, se cada um fizer a sua parte, ainda que pequena.

Por isso, é preciso incentivar ações que despertem responsabilidade social e alegria genuína. Além de promover o altruísmo. Estas são apenas algumas das razões pelas quais você, enquanto educador, deveria motivar seus alunos a desenvolver projetos comunitários. Acha a ideia interessante, mas não sabe por onde começar? Nós preparamos uma lista de dicas para te ajudar a envolver seus alunos em alguma atividade em benefício da comunidade.

Incentive os alunos a observar e identificar as necessidades da sua comunidade

Para que a ação seja relevante, é imprescindível que ela nasça para sanar as demandas da comunidade. Assim, todos se beneficiam. Portanto, o primeiro passo é identificar o que pode ser feito. Peça aos alunos que observem por alguns dias, aspectos da vida em comunidade que podem ser melhorados por meio da ação em grupo. Prepare um momento especial para a exposição das percepções e ideias.

Ouça com atenção as demandas levantadas

 A escuta ativa vai fazer com que seus alunos se sintam valorizados e este é um aspecto importante para conseguir o comprometimento de todos com a atividade. Motive os estudantes a prestarem atenção nas colocações dos colegas e dê oportunidades a todos que quiserem partilhar suas percepções.

Faça um quadro de ideias

Enquanto os estudantes dizem de suas percepções, direcione-os a pensar também nas soluções dos problemas. É deste movimento que as grandes ideias vão surgir. Esteja preparado(a) para registrá-las. Um espaço no quadro pode ser interessante, uma vez que todos conseguem ter ampla visão.

Selecione a ação a ser executada

Depois da chuva de ideias, é hora de discutir a viabilidade de cada ação. Pondere este aspecto com os estudantes e guarde as ideias que não puderem ser executadas naquele momento por qualquer razão. O banco de ideias construído pode servir de inspiração para outras ações.

Comece a desenhar o projeto

Agora que a ação está definida, é hora de planejar. Ajude os estudantes a visualizar as etapas do projeto e o que será necessário para executá-lo. Se o objetivo for, por exemplo, fazer a revitalização de uma praça ou plantar uma horta comunitária, uma parte do projeto deve contemplar a arrecadação dos materiais necessários. O planejamento deve contemplar também a data da ação social e de que maneiras os estudantes e/ou seus familiares podem se envolver.

O dia da ação deve ser especial

Antes da saída, relembre os participantes do porquê decidiram colocar em prática tal ideia e os ajude a refletir em quão são privilegiados por poder ajudar. Não esqueça de registrar os momentos. Vocês terão muitas histórias para contar deste dia!

Promova entre os alunos um momento para compartilhar as experiências

Tão rico quanto participar de uma ação comunitária, é dividir o que a marcou. Aproveite para fomentar o diálogo sobre as lições aprendidas.

Por meio deste tipo de iniciativas, você formará, desde cedo, cidadãos mais conscientes e responsáveis. Além de seres humanos mais saudáveis, pois não há nada mais satisfatório e recompensador do que se doar em favor de quem está perto de nós.

Veja também: